domingo, 20 de abril de 2008

Lembranças...

Passeando por aí, vejo casais prometendo amor eterno, fazendo juras de amor. E penso na veracidade de tudo isso! Uma vez me disseram que podemos amar uma única pessoa na vida. E fiz disso a minha verdade, a minha ideologia. Passei anos procurando o amor verdadeiro, mas como saber quando o encontrar? Sua mão se encaixará perfeitamente com a minha e quando nos beijarmos fogos de artifícios iluminarão o céu, como diz no filme "As sete regras para o amor", de Harry Winer? Ou então minha perna irá subir com o primeiro beijo, como em "O diário da princesa", de Meg Cabot? Romances a parte, não é muito diferente a maneira que, nós, o "sexo frágil", imaginamos o primeiro beijo, ou então encontrar o amor verdadeiro - o "Mr. Right". Mitos e histórias rondam esse assuntos há muito tempo. Amor é um tema complexo, ninguém sabe o que ele realmente é, o que sentimos quando ele nos domina, mas todos falam dele. "É melhor vivê-lo do que passar a vida inteira tentando descobrir o seu significado", by Yukio!

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Descobri que o amor não é eterno, que o mundo não é cor-de-rosa, e que existem vários amores, amamos as pessoas de jeitos diferentes, pois existem várias pessoas e cada uma delas têm um jeito particular de ser. São os pequenos gestos mundanos que nos chamam atenção, que nos atraem. Se apaixonar-se é fácil, difícil é amar... e quando amamos, o difícil é perder... e quando perdemos, o difícil é aceitar... e o mais difícil de tudo isso é "esquecer", seguir em frente e acreditar que todas aquelas juras de amor não foram em vão e só da boca pra fora.

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Já tentou parar no tempo só por uns segundos? É de dar medo, estamos realmente sozinhos mesmo que em meio a uma multidão.
Quando estamos cercados por pessoas que amamos nos sentimos seguros. E quando uma ou "a" pessoa teoricamente vai embora, nos falta chão. Nos falta ar. E os olhos ficam marejados o tempo todo. E a fome some. Ou em alguns casos vem em demasia para aliviar a dor. Uns choram. Outros se calam. E o espaço que ocupamos no mundo parece muito maior do que era. E a angústia toma conta de nós, estamos sozinhos. Definitivamente sozinhos. E não vemos absolutamente nada em nossa frente.

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Me senti perdida, desamparada. A perda é algo com a qual não aprendi a lidar. E a dor que antes era insuportável, virou uma cicatriz da qual nunca vou me livrar. A perda, não exatamente da morte em si, mas a perda de maneira geral, causa isso... quando perdemos algo ou alguém que nos marcaram de alguma forma, sim, são lembranças boas e cicatrizes que não nos deixarão esquecer, jamais.

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Se eu amo ou não a pessoa perdida em questão, é óbvio que sim. Mas de uma maneira particular. Um amor das lembranças. Lembranças de momentos, de palavras, de olhares, de sorrisos... Mas elas não vão me impedir de continuar a construir novas, com novas pessoas...

Complemento...

"... mas que seja infinito enquanto dure"

5 comentários:

Unknown disse...

oi lolis, legal seu pequeno espaco literario...nao ganhei nenhum nobel, nem fiz best-sellers mas qto mais dicas, melhor, vc acabara filtrando tds msm...

sempre, observe e ouça, faça o melhor q pude para usar sua educacao, seus poderes de observacao, seu bom senso e sua intuicao...

tudo q vc faz em sua vida te ensina muito...as vezes do modo mais dificil

a qualidade da sua vida ira depender em grande medida da qualidade das decisoes a respeito das pessoas, nao importa com qm vc interaja, nao importa onde ou qdo essa interacao aconteca...voce ira escolher melhor seus amigos, namorados e socios, e entendera melhor os membros de sua familia...
voce sera mais sensivel como amiga, e mais alera, como competidora

boa sorte p/ ti guria...
bjuuus

DannyLokita disse...

Oieee miga linda...estou completamente orgulhosa de você!Tudo o que vc disse ai é a mais ppura verdade...e digo por experiência...sempre vou estar ao seu lado até o fim do caminho..se é que existe um fim..até lá..a gente vai descobrir juntas...sofrer juntas..e principalmente viver felizes juntas!

Stênio disse...

Que belas palavras... Voce trata o amor de uma maneira simples, mas nem por isso deixa de ser profunda, inocente e ela.
Quando chegar em meu destino final e finalmente ter um computador a minha disposiçao, voltarei a escrever... Fiquei com inveja de voce...
Continue, ok?!
Um super e demorado abraço, daqueles que pode levar uma vida, mas um dia eu te dou...

pelo meu coração disse...

o amor é tão bom, porque amar apenas uma vez. ;)

Sereníssi*mah* disse...

Eu prometi que postaria e aqui estou...

"E o espaço que ocupamos no mundo parece muito maior do que era. E a angústia toma conta de nós, estamos sozinhos. Definitivamente sozinhos. E não vemos absolutamente nada em nossa frente."

às vezes acredito mesmo que estamos sozinhos, não só no momento da perda, mas sozinhos na vida, assim nascemos, assim iremos até o fim.
Mas existem certas coisas que fazem parte da nossa vida e nos encoraja a aceitar o que é (pois a grande maioria das coisas nunca é como a gente quer), essas "coisas" são momentos, sorrisos, pessoas que alegram seu dia sem precisar de nenhuma palavra, são amores, é nisso que nos agarramos para criar a (falsa) necessária ilusão de amparo.

Você ilustrou isto muito bem!
E eu particularmente agradeço, pois você é uma dessas "coisas" que me encoraja a viver!

**Beijo minha mais nova grande amiga!*